O Centro de Atendimento à Educação Inclusiva (Caei) cuida e acompanha famílias de crianças e adolescentes com deficiências, transtornos, necessidades educativas especiais ou em situação de vulnerabilidade. Neste dia 7 de junho de 2023, o trabalho, que é referência na região como modelo de Educação Inclusiva, completa sete anos em Araxá.
O espaço oferta atendimento educacional especializado, com recursos pedagógicos e de acessibilidade de forma complementar ou suplementar à escolarização dos alunos que têm necessidades especiais. São atendidas mensalmente 950 crianças e adolescentes, seja no Caei ou nas salas de recursos multifuncionais, que ficam nas escolas municipais onde esses alunos estão matriculados.
Na sede do Caei acontecem os atendimentos clínicos com psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagógico, fisioterapeuta e psiquiatria infanto-juvenil.
Já as escolas da rede municipal há o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), síndrome de Down, baixa visão, deficiência física ou intelectual, que são assistidas por profissionais especializados em Educação Inclusiva.
A coordenadora do CAEI, Ana Rita Flores, explica que o espaço é todo estruturado e organizado para oferecer o atendimento, desde acessibilidade às atividades e equipamentos que são diversificados para atender cada aluno, de acordo com sua necessidade. "Esses atendimentos são essenciais tanto para o desenvolvimento cognitivo, quanto para a assistência especializada dos alunos. Temos profissionais capacitados para identificar a necessidade de cada criança e iniciar o acompanhamento o quanto antes. Isso possibilita que o aluno que tem essa demanda especial consiga acompanhar os demais colegas no processo de aprendizado", reforça.
De acordo com a secretária Municipal de Educação, Zulma Moreira, o trabalho humanizado é desenvolvido em todas as áreas da Gestão Municipal, e a inclusão é uma das prioridades. "Araxá é reconhecida regionalmente como modelo em Educação Inclusiva. Queremos que nossas crianças e adolescentes tenham um suporte e um atendimento especializado de excelência", destaca.
Michele Franciene Borges de Silva, mãe da Mariana, que recebe atendimento do Caei, conta sobre os resultados positivos do trabalho ofertado. "O carinho que os profissionais atendem as crianças e a forma como eles adaptam os materiais, para que elas se sintam bem, é muito bom, muito prazeroso. Eu consigo ver no rosto da minha filha o quanto ela ama e o quanto ela é amada por todos. Os profissionais me ajudam muito até hoje, é como se fosse uma família mesmo. Sou muito grata a esse acolhimento", diz.