Bernardo, lateral que defendeu o Araxá Esporte no campeonato Mineiro da Segunda Divisão, sai do banco de reservas para marcar o gol da vitória do Nacional de Manaus. O lateral do Nacional, Bernardo, mostrou que obedece ao seu técnico. Na partida desta sábado, em que o Naça venceu o Manaus por 1 a 0, o jogador começou no banco de reservas. Somente no segundo tempo, Lana o chamou, deu instruções e Bernardo entrou lugar de Ray. A mudança sacramentou a vitória sobre o rival.
Aos 17 minutos, Bernardo aparece pela esquerda, arrisca o chute e a bola bate no braço de Alê Santos, o árbitro da partida marca pênalti para o Naça. O próprio Bernardo vai para cobrança e converte, abrindo o placar para o Leão. O jogador não esconde a alegria de ter marcado num jogo tão importante.
“O gol para mim significa extrema felicidade por envolver muita coisa, principalmente ter começado a partida de hoje no banco, de poder entrar e ajudar a equipe, de acordo com que o professor pediu. Isso não tem preço”, afirmou.
O lateral faz questão de enaltecer o trabalho de seus companheiros e parabeniza a todos pela vitória e o jogo aguerrido.
“Foi um gol muito importante, não só para mim, como para toda a equipe. Todo mundo ali dentro sabe do trabalho que vem sendo feito pelo professor Lana, a gente vai colher os frutos lá na frente. Hoje não foi diferente, com um a menos a equipe não sentiu, conseguiu se impor. Todos foram muito aguerridos e estão de parabéns”, disse.
Para a próxima partida diante do líder do Campeonato Amazonense, Princesa do Solimões, Bernardo garante que a torcida pode esperar a mesma garra que viu no jogo contra o Manaus.
“A torcida pode esperar o que ela viu hoje. Uma equipe aguerrida, que corre, luta, mesmo com um a menos, a gente vai brigar pelos pontos”.
A todo tempo dentro de campo, o que se viu foram os jogadores do Nacional um incentivando o outro, inclusive quando o Ray perdeu o pênalti cobrado, seus companheiros fizeram questão de cumprimentar e a equipe não sentiu a situação. Bernardo resume em poucas palavras o motivo de tanta cumplicidade.
“Somos uma família. Uma família pequena para um time de futebol, é um grupo que não é muito grande e acredito que justamente o fato de não ser numeroso a gente consegue conhecer e ficar mais perto um do outro e acredito que isso dentro de campo a ajuda muito”, completou. (Matéria Nacional no Facebook).