A força-tarefa criada pelo Governo do Estado tem percorrido os municípios mineiros para intensificar o apoio técnico aos gestores municipais e hospitalares.
Durante a reunião de alinhamento, foram apontadas algumas áreas que necessitam de adequações nos protocolos de saúde e também cobrado maior participação do Estado para ampliação de leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de medicamentos necessários para intubação.
A visita técnica do Governo de Minas avalia os fluxos assistenciais, plano de ação e prepara o sistema de saúde para uma possível nova onda do coronavírus.
A equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) percorreu o hospital Santa Casa de Misericórdia, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e os dois Centros de Referência no atendimento de casos suspeitos de Covid-19 (Unisul e Uninordeste).
A comitiva contou com o acompanhamento do prefeito Robson Magela, do vice-prefeito Mauro Chaves, da secretária Municipal de Saúde, Lorena de Pinho Magalhães, do deputado estadual Bosco e do Assessor Especial da Secretaria de Estado de Saúde, Ibiraty Martins.
O prefeito Robson Magela cobrou o apoio do governo para o enfrentamento desse momento delicado. "A gente se desdobra para procurar uma saída, buscamos medicamentos, sentamos com os gestores de hospitais, investimos em todas as áreas da saúde, tentamos conscientizar a população e várias outras ações. Porém, chegou o momento onde precisamos da ajuda do Estado", afirma.
"Nós queremos soluções, precisamos de profissionais da área da saúde, precisamos de medicamentos, precisamos ampliar nossos leitos, precisamos buscar o que há de melhor para a nossa cidade no combate à Covid-19. Tudo que fizemos até aqui foi com recursos do município, por isso, entendemos que o Estado tem deixado a desejar conosco e que precisa colaborar", reforça o prefeito.
Durante a reunião de alinhamento das ações, o deputado Bosco também fala da importância do Estado e município atuarem juntos no combate à pandemia. "Precisamos encontrar um caminho para que medidas possam ser implementadas e soluções alcançadas", afirma.
De acordo com a coordenadora da equipe da SES-MG, Adriana Vilela, o trabalho de orientação dos municípios mineiros é realizado há quase um ano.
"A gente já vem com a força-tarefa há quase um ano e vê alternativas práticas e fáceis que podem ser implementadas. O município já vem com essa ideia de aumentar o número de leitos. Existe o espaço, mas o problema aqui, que acontece no mundo todo, são recursos humanos, profissionais da saúde. Já abrimos processos seletivos para ajudar os municípios, mas as pessoas não têm procurado. Então, com essa escassez, realizamos essas visitas para sugerir algumas mudanças nos processos que possam resultar em alguma melhoria no enfrentamento a doença", diz a coordenadora.